sábado, 31 de janeiro de 2009

Não por acaso

Hoje vi um filme cujo título é o mesmo do post. É um filme bem bacana, até dei um sorrisinho no fim. Não tenho gabarito para falar sobre filmes e odeio contar seus enredos (e que me contem também ¬¬), e por isso não farei nem um nem outro. Quero falar sobre outra coisa. Quero falar sobre destino, ou o seja lá como você o chame.

"Quem" é de fato esse senhor? Até que ponto ele é determinante em nossas vidas? Quando um acontecimento pode ser dito como resultado de uma escolha, uma eventualidade ou pré-determinado por um Ser Superior? Essas questões sempre me atormentam, pois acredito no livre-arbítrio assim como no Ser Superior. E é tão antagônico pensar:
"Eu tenho livre-arbítrio para fazer minhas escolhas, a vida é minha e faço o que bem quiser dela, mas o Ser Superior sabe o que é melhor para mim".

Minha intenção não é filosofar a fundo sobre algo tão maior para minha percepção humana - falha e unilateral -, mas às vezes me pergunto se o Ser Superior tem mesmo nosso destino já traçado. Será que nada do que faço é fruto do meu pensamento e das minhas decisões? Será o livre-arbítrio apenas um embuste para nos entreter?
E somos bombardeados o tempo todo com histórias do tipo "era para ser", "estava escrito nas estrelas" et cetera. Enredos de livros e filmes (reais ou ficcionais) nos "ajudam" muito a ter uma visão de que 0 destino nosso é este ou aquele, e fica tão difícil imaginar o contrário.
Por exemplo na sequência Antes do Amanhecer & Antes do Pôr-do-sol, como não acreditar que Celine e Jesse foram feitos um para o outro? Ou em A Lista de Schindler não acreditar que o seu destino era aquele? Que se não fosse ele, não seria ninguém mais?
Como não se deixar levar pela velha fábula de que "era o destino"?

Não sou de pregar ou impor minhas crenças aos outros, acredito que cada um é cada um. Sei que todo e qualquer ser pensa de uma determinada forma e respeito MESMO nossas diferenças. Não é porque meu semelhante pensa diferente de mim que isso significa que um pensa certo e o outro não. São as diferenças que nos aproximam e faz com que a humanidade - de certa forma - evolue. Mas será que pensamos diferente pelas nossas experiências de vida, pela nossa visão de mundo? Ou será pela vida já traçada de cada um?
Eu não sei. Você sabe?

Apesar de querer muito uma resposta sobre minhas dúvidas e saber que (talvez) nunca as obterei, não me deixo abater. Vou levando minha vida da melhor maneira que posso, acertando aqui, errando ali e torcendo para que o que eu mereço seja o que eu quero, pois no fim creio que obtemos apenas o que merecemos. Nada a mais, nada a menos.
Sei que o Ser Superior não é tão cruel com O pintam e gosto de pensar que quando Ele nos cria e nos manda para esse mundo, faz uma pergunta:
- O que você deseja?
E no fim, recebemos de acordo com nossa postura diante da vida que nos foi dada.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Mistério resolvido

Um dos meus sonhos secretos - que deixa de ser secreto agora hehehe - é ter uma loja que venda camisetas com frases. Mas enquanto o sonho não se realiza ou o Lerdo não topa ser meu sócio, fico vendo camisetas alheias. E hoje vi uma muito legal no corpo do meu professor do curso de inglês. Não é nada "Ó, que frase", mas queria compartilhar. Ela explica porque Eva fez o que fez.

A camiseta era amarela e tinha um contorno de uma maçã roxa no peito, e nas costas a seguinte frase, também em contornos roxos:

"Adam lived in theory while
Eve only wanted some action"

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Rapid Eye Yaw

A metade final desta estória.

Ela me olhava, eu retribuía. Não falávamos, só havia sorrisos. Será que ela me perdoaria por mentir? Não sei. A "câmera" se afastou com firmeza, enquanto eu me debatia desesperadoramente para ficar e assistir àquela cena. [Agonia - Se for a própria: boa saúde e longevidade.] Quando finalmente desisti, percebi que estava percorrendo todo o trem. A luz azulada, as pessoas cinzentas, cumprindo com perfeição seu papel de figurantes. Finalmente, o interior do trem escapa de meus olhos. Saíra para a noite escura. [Noite - Muito escura: tristezas. O sonho com noite revela que seus planos são perigosos.] O asfalto estava molhado, mas não chovia. Na longa estrada, as luzes dos carros percorriam friamente a trajetória melancólica imposta pela madrugada onírica. [Estrada - Se for de dia: felicidade. À noite: perseguição de superior ou rival.]

Quando vejo, estou dentro de um ônibus dando informações a uma velhinha e pedindo informações sobre como chegar ao Sesc Queimados a um homem com olhos estranhamente leitosos que, por conta da escuridão, tardiamente percebi que era cego. [Cego- É sinal de que deve tomar cuidado com negócios duvidosos.] Enquanto o cego balbuciava palavras sem o menor sentido, me afastei. Havia ficado com a impressão de que não é sensato pedir direções a um cego. Segui em direção ao motorista, enquanto o ônibus subia um viaduto. [Ônibus - Sucesso passageiro ou desejo de mudar de vida.]
Antes da conversa surreal com o motorista, algumas incongruências:
1 - Não existe Sesc em Queimados;
2 - Cegos são tão bons, quando não melhores, em dar direções quanto qualquer pessoa. Acredite, sei por experiência própria.
Para isso tenho também algumas explicações:
1 - Devo ter sonhado com Sesc pois ultimamente tenho precisado de uma piscina e uma biblioteca. O primeiro lugar que me veio à cabeça foi o Sesc e este deve ter ficado perdido nas profundezas do meu inconsciente. Queimados porque conversei com minha prima sobre uma oportunidade de estágio neste bucólico município.
2 - Tenho um amigo cego que ensinou o motorista de Táxi a chegar no ponto de seu ônibus (na Central do Brasil!) e seguiu viagem às 22h da noite pois tinha que ir a uma festa junina em sua cidade, Engenheiro Paulo de Frontein. A mim, só restou o papel de olhar boquiaberto. Dá-lhe Big Paulo!
Vocês sabem, em sonho a gente mistura tudo, logo as explicações que dei são plausíveis. Plausível não é o que vem agora:
- Por favor, o senhor pode parar no Sesc Queimados - Perguntei ao motorista.
- Poxa, era antes do viaduto - ele disse enquanto fazia uma curva bem longa e eu me segurava para não cair.
- Que droga... - lamentei - e que ônibus eu pego para voltar?
O motorista foi bastante prestativo e me disse o nome de todos os ônibus possíveis e onde descer. E emendou:
- Mas se o senhor quiser...
- Preciso ir à parada gay. [Homossexual - Recuperação de dinheiro perdido. Conversar ou ter contato com um: controle seus impulsos e paixões sexuais.]
- ...
- ...
Se meu sonho tivesse platéia, o silêncio do motorista e a expressão impagável e indescritível dele sria a claque para as risadas. Nunca saberei a continuação do "mas se o senhor quiser...", nem por que eu quereria ir à parada gay no Sesc Queimados, pois na "cena" seguinte, como em um filme, eu já estava na porta do ônibus, do lado de fora, ao lado de uma mulher (feia) que se dirigia a mim com um olhar piedoso enquanto o motorista lhe dava instruções:
- Ensine ao rapaz como chegar no Sesc Queimados.
A porta se fechou e o ônibus diminuía de tamanho enquanto ia desaparecendo na estrada. Tudo estava deserto. [Deserto - Perigo de rompimento amoroso. Pode ser também que amigos fiéis o socorrerão nos problemas.] Só estávamos eu e a mocréia, esperando um ônibus que não viria.
Acordo.
Volto à minha vida sem irmão gêmeo, sem mulher linda, sem mulher feia, sem parada gay nem Sesc Queimados. Só tenho um sonho movimentado (um sonho mesmo, não dois xD), um teclado e um blog. É o suficiente, por enquanto.

domingo, 18 de janeiro de 2009

meio escuro

Deitado na cama continuava nu sem sentir o desejo de me cobrir por completo. Deixava apenas uma parte do lençol de brancura inibida pelo tempo e uso cobrir os meus pés mornos. Não sentia vontade de me levantar de mexer a pálpebra dos olhos, se estivesse vestido iria me despir pois era prazeroso minha pele sentir o algodão das roupas de cama disposta entre dois pequenos móveis erguendo dois abajures, um com a lâmpada queimada. Ainda não trocaram a lâmpada eu pensei. Ainda não trocaram a lâmpada ela disse ao me ver tentando acender o abajur com a lâmpada queimada movendo somente o braço esquerdo em direção ao objeto, mantendo cada músculo restante estacionado na minha canseira. Havia acabado de sair do banheiro, demorou lá os longos quinze minutos de costume lavando cada parte sentida tocada melada pela minha boca agora fechada, meus lábios pareciam apenas um e o esforço aparente de separá-los podia ser comparado ao esforço real de me separar dela.

Vi seu busto arrepiado pela inócua brisa que invadia a nossa sala de pecado e tornava-se cúmplice dos nossos instintos, como cada pedaço de pano que nos tocava e compactuava com nosso libido como cada poltrona cada tapete cada porção de barro pintada e esculpida como vaso, só eles tomavam ciência da animalidade contemplada por fantasiosos olhares que a nós se dirigiam mas sem inibir nossos movimentos constantes desprovidos de monotonia. Cada segmento redondo de sua carne seguia num balanço rítmico e belo em direção a cama e foram depositados ao meu lado, como tudo estava em sua coreografia habitual e não esperava surpresas retornei meu olhar à parede infiltrada nas arestas mais distantes da cama. Não se passaram ainda pelo meu ouvido o som do isqueiro sendo aceso que sua mão direita confortava enquanto seus dedos esquerdos erguiam o cigarro futuramente amaciado pelos seus lábios já limpos e sem o sabor do meu falo que se encontrava sossegado como eu, mas meu olfato antecipara o bom cheiro da fumaça que agora sim ia ocupando a sala.

Sua boca traçada e pintada com perfeição exalava a névoa cinza translúcida cheirando ao forte aroma do cigarro e ao doce paladar de seus lábios concentrados naqueles movimentos repetidos, o intenso e contraído instante de tragar encontrava sossego na calmaria orgástica de expelir o fruto do fumo. Meu estado também era uma intensa hibernação física e mental, como um rio conturbado que antes se debatia e rebatia em si compondo uma orquestra de ruídos confusos e agora deságua taciturnamente no mar encontrando seu repouso efêmero, um conforto inadiável oriundo do meu gozo, para onde minha carne necessitava retornar como um filho pródigo com saudades do colo do pai. Deu a última e melhor tragada no miúdo cigarro que fora reunido ao amontoado de cinzas acomodadas no cinzeiro ao lado do abajur de lâmpada queimada. Ainda não trocaram a lâmpada eu pensei. Ainda não trocaram a lâmpada ela disse ao derramar com um esforço suave seus seios desnudos sobre meu peito para apagar a outra lâmpada acesa com seu braço alongado ao máximo. Para então regressarmos ao pandemônio do meu prazer.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Você conhece esse cara?


Seu nome é Dolph Lundgren, nasceu em 3 de novembro de 1959, na Suécia. Foi aluno do Real Instituto de Tecnologia de Estocolmo, é mestre em engenharia química pela Universidade de Sydney e recebeu uma bolsa de estudos para o MIT (Massachusetts Institute of Technology), renomado instituto onde estudaram vários ganhadores do Premio Nobel.

No entanto isso não era o suficiente para Dolph, ele queria mais, o seu sonho era se tornar o pior ator que Hollywood já viu, e foi exatamente isso que ele fez.. Abandonou sua promissora carreira como cientista e mergulhou fundo no mundo da 7ª arte, pena que não se afogou.

Estreou no filme 007 na mira dos assassinos, mas ganhou fama*por assim dizer* com sua participação no quatro longa da série Rocky, ele representava o lutador sovietico Ivan Drago, que sem piedade assassina o amigo de Rocky, que decide então voltar a treinar para poder vingar essa morte.


A filmografia do cara é longa todos no melhor estilo Chuck Noris de ser, por falar nele, o nosso amiginho Dolph bateu o recorde do grande mestre, tronando–se o maior assassino de Hollywood com nada menos do que 662 mortes no seu currículo. Lundgren também participou de “grandes” *reparem nas aspas* adaptações, como Os Mestres do Universo, onde ele era o homem que tem a força, He-man e a também Justiceiro que surge de quadrinhos de mesmo nome da Marvel Comics.

Mas o filme que me chamou atenção para o grande talento do ator *cof cof* foi , bem na verdade eu não me sei o nome, mas a cena que eu vi ficou marcada, era protagonizada por Lundgren e uma menina com mais ou menos 8 anos. Essa menina acabou de ter os pais assassinados, e o personagem de Lundgren foi a única família que lhe restou, se não me engano era tio dela. Foi realmente comovente a menina chegando na casa dele, lhe dando um grande abraço e ele demonstrando a mesma emoção de uma pedra ou uma porta.

Se alguém reconhecer esse filme, por favor, me informe o nome ok?

O que eu realmente me pergunto é porque alguém aparentemente inteligente, que fala 5 idiomas(sueco, inglês, espanhol, alemão, francês) se presta ao papel de ator de 3ª categoria em filmes de 5ª? E sabem o que é o pior? A minha mãe simplesmente ADORA filmes desse cara....

Bônus
Eu selecionei os elementos mais bizarros da filmografia de Dolph:

O grande Anjo negro
Estranhas mortes levam agente do FBI e seu parceiro a descoberta inusitada: um alienígena de 2 metros de altura injeta heroína em suas vítimas e depois usa um método especial para retirar a substância de seus corpos.

O Último Comando
Após o grande terremoto, a Califórnia é separada da costa oeste dos EUA e transforma-se numa ilha sem lei. Cabe a um capitão do Exército, uma capitã da Força Aérea e um especialista em armas da Marinha a difícil tarefa de civilizar o lugar.

Retrograde
Em 2204, Los Angeles está devastada. Homens e mulheres sofrem um flagelo sem precedentes depois da explosão de um meteoro contaminado. Para salvar a humanidade, guerreiros são enviados ao passado, 200 anos antes, a fim de tentar evitar a tragédia. No caminho, parte da equipe do comandante John Foster se rebela. Inicia-se uma batalha dentro da nave. Na Antártica um grupo de cientistas estuda o local quando fragmentos de meteoro começam a cair. Agora, presente e futuro dependem da bravura de John. Só ele poderá salvar a Terra.

O Missionário
Com sede de vingança e pronto para fazer justiça, Dolph Lundgren dirige, escreve e estrela*que isso eim???* esta versão moderna de um velho oeste repleto de ação e que irá te impressionar.

Obs: Eu não assisti a esses filmes apenas copiei a sinopse.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Não quebre a corrente

Fui desafiada!
Não, Leitor, não me chamaram para uma briga.
(Ainda bem, pois não tenho um irmão entusiasmado para me treinar xDDD; e nas brigas em que me meti, sempre saí perdendo ><")

O meu amigo Jefferson Ribeiro, O Idiota daqui do Conspirando e jeff do receio de remorso., propôs-me o seguinte desafio:
1. Ir até a quarta pasta, no meu pc, onde minhas imagens estão arquivadas;
2. Pegar a quarta foto, desta quarta pasta;
3. Explicar a foto;
4. Escolher quatro pessoas para fazer o mesmo.


Cá está a foto:

Essa aí é a Bran..., ops, A Psicopata fazendo brigadeiro na minha humilde residência. Eu havia acabado de me mudar e os meus amigos quiseram visitar-me e, como sempre [1], ficamos de papo até a fome bater. Fizemos bolo de chocolate e, óbvio, brigadeiro como sempre [2]. O meu querido amigo citado tirou, como sempre [3], muitas fotos com o celular d'A Interesseira.

Lembro que nesse dia durante uma conversa, meu irmão disse: "Ainda bem que minha mãe não está em casa". (Ainda bem mesmo xDDD)
E esse foi um dos maravilhosos dias com a Conspiração.
Ah, faltava O Lerdo. Ele estava cuidando do pc dele. Tadinho...

Repasso para:
1. Leonardo Freitas, do Brocólis X;
2. LeonardoDMS, do LeonardoDMS;
3. ~* preta, do ¨Fato consumado, desejo consumido¨;
4. miiamedeiros, do no meio de tudo.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Rapid Eye Movement

Fecho os olhos. Minutos depois (ou horas, não sei) eu os abro e surge defronte de mim uma estação de trem. Várias composições param e andam, num vaivém eterno [Trem - Se se vê passar um trem, é sinal de notícias, boas, se o trem é rápido e mostra vagões novos; más notícias, se aparecer lento, velho e sujo. É sempre sinal de algo novo na vida: viagem, empreendimento, separação]. E eu espero. Os trens só aparecem na direção oposta à que eu quero seguir. Finalmente encontro a mulher do qual meu irmão gêmeo falou. [Gêmeos - Indica de modo geral que a pessoa deve ter cuidado com conselhos de falsos amigos; as vezes as coisas parecem caminhar de uma forma e no fundo é o oposto, desconfie de conselhos] Era realmente linda. Era realmente fácil se apaixonar à primeira vista por ela. Meu irmão o fez ontem. Eu, hoje. [Mulher desconhecida: esperanças. Se ela o agradar: espere dias felizes. Feia ou rabugenta: mentiras]

Agora, percebo algumas incongrências, que não reparei naquele instante:
1 - Eu não tenho irmão gêmeo;
2 - Não costumo me apaixonar à primeira vista. Na maior parte das vezes, nem à segunda.
No entanto, para estas questões, tenho algumas explicações:
1 - Como não aparece em carne e osso, este irmão gêmeo foi provavelmente criado como personagem que meu "eu" do sonho revisitou em seus pensamentos. Sim, eu penso enquanto durmo. Você também, né?
2 - Recentemente eu realmente vi uma mulher linda no trem e ela demorou a sair dos meus pensamentos. Mas não era paixão. Na verdade eu pensava nela em situações bem pouco cristãs, mas acho que essa parte pode ser suprimida hehehe;

- Ela é linda e também está apaixonada por mim - ele me disse. [Amar - Se é você quem ama: pode sentir angústia. Ser amado: satisfações. Se for correspondido: você tem rival]
- Mas isso é errado, eu não posso encontrá-la em seu lugar - eu estava receoso. [Amor - Amor proibido: segredinhos. Em geral tem relação com frustrações e sonhos não realizados]
Meu irmão não se deu por vencido:
- Mas você precisa! Nós marcamos amanhã na estação, só que eu esqueci que eu tenho um jantar com a minha namorada.[Infidelidade - Às vezes, é aviso de obstáculos na vida amorosa]
Mau-caráter. Como pode dividirmos o mesmo DNA? Para completar a exibição de canalhice, ele finalizou.
- Só não vai se apaixonar por ela. Ela é minha. [Bigamia - Cometer bigamia: felicidade amorosa. Ser bígamo: boa vida conjugal. Não ser bígamo: muito dinheiro]
- Não se preocupe, eu vou a seu tal encontro, e nunca me apaixono à primeira vista... [Traição - Insegurança. Traição de amigo: surpresas. De amor: obstáculos]

E lá eu estava, como um bobo, observando a beleza dela. O seu sorriso. A forma como ela balançava os cabelos ao falar. Me sentia no céu por estar com ela e no inferno por enganá-la e também por quebrar a promessa que fizera ao meu irmão. Nos apaixonamos pela mesma mulher. Ele acabara de se tornar meu rival.

(continua...) - sempre quis escrever isso hehehehehe

domingo, 11 de janeiro de 2009

Vênus

Antes que pensem que o post será sobre a filha inexistente de A Interesseira, me adianto. xD
Apenas colocarei uma música do Moska que é linda e cujo título é este.
Se tiverem a oportunidade de ouvir, o façam.
Ele cantando/falando será bem melhor.



Quando a sua voz me falou: vamos
Eu vi deus sentado em seu trono: vênus
A religião que nós dois inventamos
Merece um definitivo talvez... pelo menos

Perceba que o que me configura
É sempre essa beleza
Que jorra do seu jeito de olhar
Do seu jeito de dar amor
Me dar amor

Não te dei nada que seja impuro
No futuro também vai ser assim
Se hoje amanheceu um dia escuro
Foi porque capturei o sol pra mim

Perceba que o que te configura
É sempre essa beleza
Que jorra do meu jeito de olhar
Do meu jeito de dar amor
Te dar amor

Perceba que o que nos configura
É sempre essa beleza
Que jorra do nosso jeito de olhar
Nosso jeito de dar amor
Nos dar amor

Não falo do amor romântico,
Aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento.
Relações de dependência e submissão, paixões tristes.
Algumas pessoas confundem isso com amor.
Chamam de amor esse querer escravo,
E pensam que o amor é alguma coisa
Que pode ser definida, explicada, entendida, julgada.
Pensam que o amor já estava pronto, formatado, inteiro,
Antes de ser experimentado.
Mas é exatamente o oposto, para mim, que o amor manifesta.
A virtude do amor é sua capacidade potencial de ser construído, inventado e modificado.
O amor está em movimento eterno, em velocidade infinita.
O amor é um móbile.
Como fotografá-lo?
Como percebê-lo?
Como se deixar sê-lo?
E como impedir que a imagem sedentária e cansada do amor não nos domine?
Minha resposta? O amor é o desconhecido.
Mesmo depois de uma vida inteira de amores,
O amor será sempre o desconhecido,
A força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma nova visão.
A imagem que eu tenho do amor é a de um ser em mutação.
O amor quer ser interferido, quer ser violado,
Quer ser transformado a cada instante.

A vida do amor depende dessa interferência.
A morte do amor é quando, diante do seu labirinto,
Decidimos caminhar pela estrada reta.
Ele nos oferece seus oceanos de mares revoltos e profundos,
E nós preferimos o leito de um rio, com início, meio e fim.
Não, não podemos subestimar o amor e não podemos castrá-lo.

O amor não é orgânico.
Não é meu coração que sente o amor.
É a minha alma que o saboreia.
Não é no meu sangue que ele ferve.
O amor faz sua fogueira dionisíaca no meu espírito.
Sua força se mistura com a minha
E nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu
Como se fossem novas estrelas recém-nascidas.
O amor brilha.
Como uma aurora colorida e misteriosa,
Como um crepúsculo inundado de beleza e despedida,
O amor grita seu silêncio e nos dá sua música.
Nós dançamos sua felicidade em delírio
Porque somos o alimento preferido do amor,
Se estivermos também a devorá-lo.

O amor, eu não conheço.
E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo,
Me aventurando ao seu encontro.
A vida só existe quando o amor a navega.
Morrer de amor é a substância de que a vida é feita.
Ou melhor, só se vive no amor.
E a língua do amor é a língua que eu falo e escuto.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Ando meio desligado.....

Eu sempre fui meio esquecida e desligada, mas esses últimos tempos as coisas estão ficando bem piores, e o ápice aconteceu a alguns dias *não faço a menor idéia de quantos* , estava eu nesses dias ociosos de férias, liguei a televisão e comecei a ver um filme, quando este terminou fui trocando de canal e comecei a assistir ‘O diabo veste Prada’, assim que terminou o segundo filme eu tentei me lembrar do que eu tinha assistido antes e.... *cri cri* absolutamente nada, a minha mente foi invadida por um imenso vazio.
Isso verdadeiramente me assustou, até hoje eu não faço a menor idéia de qual foi aquele filme e já estou me conformando a morrer sem saber. Estou sendo dramática? Até pode ser, mas me digam que isso não é assustador, eu ainda nem completei 20 anos, quando chegar aos 50 não saberei nem mesmo o meu nome.
Acho que de tanto gostar da Dori (Procurando Nemo) estou meio que ficando como ela, os sinais já vem se mostrando a algum tempo, os conspirados sempre me criticam por não saber a data de aniversário deles ou o número de telefone, eu sei muito mal o meu e as vezes consigo me lembrar do da minha avó. Eu sempre me esqueço as fontes das minhas informações, o que pra alguém que pretende ser uma historiadora é algo bem ruim, você perde um pouco a credibilidade.
Talvez seja melhor eu procurar um médico, de qualquer maneira, estou feliz de ter colocado isso pra fora aqui no blog, provavelmente isso não vai me ajudar, mas mesmo assim .... .... .... O que eu ia dizer mesmo?

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Todo mundo foi criança um dia

Tenho em mente versos que, de tão belos, marcam o meu caráter de forma indelével. Nada muito rebuscado, pelo contrário. A genialidade deles se mostra justamente por sua capacidade de emocionar sem precisar de um dicionário ao lado. Alguns destes vêm de uma das canções mais cantadas e recantadas da história da MPB. De Caetano Veloso, imortalizada pelo próprio e pelo rei Roberto Carlos.

"Eu vi a mulher preparando outra pessoa
O tempo parou pra eu olhar para aquela barriga"

Infelizmente, o tempo deixa de parar a partir do momento em que o descobrimos e passamos a acompanhar sua trajetória. O tempo nos molda, nos torna mais sábios, mais belos (por que não?), mais amargos, mais céticos, mais humanos. O tempo nos rouba a pureza, a energia, a vida. O tempo nos rouba o tempo.

O dado reconfortante é saber que há alguém dando a mínima atenção possível a este implacável. Muito perto da gente, na rua, numa praça, ou mesmo dentro de casa. É bonito ver aquele grupo pulando e gritando, com as têmporas suadas e as roupas sujas, brincando de todos os piques, todos os jogos, usando de toda imaginação possível e imaginável. Crianças. Estas o tempo não atinge.

Para uma criança, qualquer banalidade pode tranformar-se numa coisa lúdica. Brinquedos são maravilhosos, mas se eles não existem, não há problemas. Dê-lhes um caco de tijolo ou giz e eles fazem uma amarelinha. Ou fazem marcações no meio da rua pra brincar de bandeirinha ou queimada. Dê-lhes uma bola então! Que fascínio exerce esta esfera sobre o imaginário da criança. Imagino que o homem inventou a roda ao ver crianças jogando bola. Ou é possível que uma criança mesmo tenha inventado a roda.

A criança é aquela risada gostosa pelo motivo mais besta, é o medo de ser esquecido no ônibus, é a cara de culpa estampada no rosto depois de quebrar o enfeite da sala, é o esconder-se atrás da cortina com a certeza de que ninguém está vendo. Criança é a confirmação de que o tempo age, mas com elas tira férias.

"Se liga, pirralho: papai noel não existe, seus pais não te amam, e você não tem talento. Agora vai comprar uma cerveja"

Então, pais, soltem suas crianças nas ruas, nas praças, nos playgrounds, e até mesmo nas salas de estar. Mas, por favor, PAREM de levá-las aos programas de TV dominicais. Além de ser um saco, é constrangedor vê-las fazendo coisas de adultos que os próprios adultos consideram patéticas demais pra eles próprios fazerem. Crianças não têm tempo a perder. Poupem-nas (e poupem-nos) de Elianas, Faustões, Gugus etc. (uso estes exemplos pra ficarmos apenas nos domingos).

Bom, minha mensagem é essa.
Beijinho, beijinho, tchau, tchau.

O autor do Bozo é jawboneradio.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Subvertas o óbvio!

Leitor, termines algo.


Na passagem de ano sempre as mesmas promessas são feitas: emagrecer, parar de fumar, cuidar mais de mim, fazer exercício, trabalhar menos, fica mais com meus filhos, e blá blá blá.
Por que dessa vez não fazes o contrário? Termines aquele livro, aquele post, aquela relação afetiva, aquela arrumação que vens protelando há horas, dias, semanas, meses, e por quê não, anos? Não termines como o querido Brás, acuado por uma idéia fixa, nem deixes que aquele(s) se aposse(m) de tua mente como a Sandice apossa-se da casa da Razão.
Não esqueças das palavras do nosso querido defunto autor: “Cada edição da vida é uma edição, que corrige a anterior, e que será corrigida também, até a edição definitiva, que o editor dá de graça aos vermes.”


E quem foi que determinou que ano novo é sinônimo de novas promessas? (Aliás, odeio senso comum que se infiltra na Vida e não sai mais ¬¬)
Para mim ano novo é sinônimo de renovação. E há melhor renovação do que sacudir a poeira do passado e resolver o que tem que ser resolvido?
Enfim, Leitor, deves estar perguntando porque digo para terminares algo. Além de que assuntos mal resolvidos só atrasam a vida? Bem, se queres algo mais concreto, tentarei dar-te...


Eu terminei algo que vinha protelando. E foi tão bom, Leitor. Uma paz se apossou de mim, senti-me leve como não me sentia há um bom par de tempos.
É engraçado que quando eu pensava “É agora”, a coragem passava e ficava me perguntando se seria o certo a ser feito. Porque sabes como é quando nos acostumamos a algo: preferimos a segurança e o conforto do antigo a ter que fazer um novo. Mas quando o se surge, possivelmente algo não vai bem e tu terás que devassar o que te afliges e determinar se continua ou se termina.


Não que fosse ruim o que eu terminei. Era bom, fazia-me bem, mas chega uma hora que cansa e tu vês que quer algo diferente. Tu percebes que é assim e pronto. Não tem porquê ficar questionando o que terás que fazer. Apenas sabes que tens que renovar sua edição. E, acredite-me, uma frase muda tua vida.
Não que eu tenha mudado. Continuo a mesma e temo que continuarei a mesma por um bom tempo hehehe, mas o fato de dar um finish foi bom, muito bom. Foi quentinho e gostoso (alguém me entenderá xD).
E não, não falarei o que foi, Leitor.


Então, Leitor, sigas o bom conselho que eu lhe dou de graça. Mas não precisas esperar 2010 para fazê-lo. Faça o que deves quando achar necessário. Não prometo que será quentinho e gostoso, mas lembre-se: Não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe.
Um dia tu me entenderás. ;)


BÔNUS

A maioria dos Conspirados passou a virada do ano em Copa E não é que dessa vez foi legal? =)
Mas não é sobre o sucesso do evento que abri um bônus. Foi para dizer que 2009 começou com o pé direito no quesito de piadas. Antes das 6h foram três que PAH (sorry, Leitor, mas não havia palavra melhor ><”). E dou um doce para ti se adivinhares quem foi o autor. xDDD

Sou heterossexual;
Chip é animado;
Sexo emagrece.