quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
A nova década já começou mal
Conspiração feita por O Lerdo 2 falaram mal
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terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Três velinhas para assoprar
Oi. Eu sou o Conspirando. Hoje meu aniversário. Não que alguém se importe. Meus pais me esqueceram, meus leitores me esqueceram, meus companheiros blogs me esqueceram. O lado ruim de fazer aniversário perto do Natal é que a gente só ganha um presente pelas duas datas. Mas no meu caso exageraram. NEM UM!!!! Necas. Nadinha. Nem um selo "este blog é bacaninha", nenhuma corrente pra participar, nenhuma foto ou vídeo engraçado/ constrangedor da internet... nem mesmo um comentariozinho (chuif)... Nenhuma pedância d'O Idiota, nenhuma efemeridade travestida de sapiência d'O Lerdo, nenhuma fofurinha d'A Vilã, nenhum comentário incompreensível d'O Chato, nenhum erro de digtiaãço d'A Psicopata, nenhum manifesto tecnológico d'O Esquisito, nenhuma boiolice d'A Interesseira... D'A Trambiqueira eu não espero nada mesmo, fica só o registro. Aliás, só tô escrevendo aqui, às 23h45 pra não passar em branco... Ficou pra mim, essa tarefa, que absurdo.
Aí, vamos parar de melodrama. Não estamos aqui pra chorar estas mágoas. O Ano Novo se aproxima, e com ele virão novos tempos, novos posts, novas aventuras, meus tempos áureos estão voltando.
Depois do que eu falei dos meus donos, só resta uma coisa a dizer sobre esta possibilidade:
Conspiração feita por A Conspiração 5 falaram mal
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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
O diário acabou.
Atraso - obrigado, Deus, só assim não perdi a viagem. Nuvens. Minas Gerais. Gerais das Minas. Texto no ônibus - e eu não sabia que se podia rir tanto escrevendo um texto. Matheus. Caipirinha forte pra caralho. Tentativa de assalto. japerifeelings. John Lennon. Michelle - e eu ainda não me masturbei ouvindo essa música. Bêbado. Muito bêbado. Ressaca maldita. Velvet. Fazendo alok na Velvet e achando que tá comandando a boate inteira. Ciro. Heineken. 2666. Taxista fofo que não cobrou passagem. Taxista oportunista. Albergue. Camilla frustrada e quase chorando. Nescau. Morre, diabo. Vive, deusa. Cláudia. Santa Cláudia. Ah, Xuxa! Aleijadinho. Pedra sabão. Noiva brega na Pampulha. Água de coco. Love Today. Câmera foda d'O Lerdo. Fotos incríveis com a câmera foda d'O Lerdo. Amigos. Oi? Paço. O Passo. Jazz. Ladeiras. Muitas ladeiras. Janta com música ao vivo. Desafinado. Igreja. Andar. Segurança gatinho e chato. Guia dentuço e fofinho. Escravos. Moedas. Sotaque. Salgadinho. Salgadinhos de graça só para mim. Menstruada. Dinheiro indo embora. Significa. Ryca. Mary Poppins. Dormir de cueca. Museus. Faculdade roxa. Praça. Decoração de Natal. Salada de frutas. Helicóptero do Papai Noel - ou bichinho de Avatar. Caminhão da Coca-cola. Sandy e Junior. Djavan no barzinho. Cinema legal. Pizzaria cara. Orelhão com cadeira. Shopping. Ônibus pequeno. Calça roxa. Vergonha alheia. Papai Noel na janela. Foto antiga. Mentir sobre onde mora. Luz barroca. Quarto muito bagunçado. Docinhos ruins viciantes. Comida mineira.
Hoje. Lembranças.
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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Diário de Minas #2
DIA 1 – 15:35
Porra, eu tomei um banho! Quando você deixa de ser criança, percebe que banho é uma das melhores coisas do mundo. Estou temporariamente num quarto só pra mim, o que significa que eu tenho liberdade. E isso quer dizer que eu deitei nu na cama e foi, basicamente, tudo o que eu mais desejava naquele momento. Não exatamente ficar pelado, mas deitar – o tirar a roupa foi apenas uma consequência de estar sozinho.
Não sei o que será de hoje. No momento só penso em um prato de comida na minha frente. Estou faminto.
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Diário de Minas #1
“Eu não tenho controle sobre mim.” Foi isso que disse à Dariana enquanto o ônibus se dirigia para Ouro Preto. Mas mal partira da rodoviária. A viagem seria longa, um novo e inócuo caminho havia de ser descoberto pela larga janela do automóvel – ou não, porque estamos todos com sono, e nessas horas, a paisagem vai se escurecendo, mas não que esteja anoitecendo, nossos olhos que se fecham e repousam.
Camilla e Suellen – ambas carregam dois éles em seus nomes, mas não que isso faça alguma diferença nesta viagem – acompanham algum filme nas poltronas laterais. Mas não sei qual. Só sei que enquanto escrevo estas palavras, que surgem de modo incontrolável e saem de meus dedos como se fossem donas de si mesmas, Belo Horizonte se esvai pelo canto dos olhos.
Não é tão diferente de uma cidade comum. Não é tão diferente do Rio. Dariana concorda ao meu lado, para ela tudo também está comum demais. Diferente de quando as leves nuvens se misturavam ao verde pulsante da paisagem admirada pelo avião.
Mas se Belchior teve medo e segurou a mão de outrem, a gente segue como João Gilberto. Feliz, feliz seremos nesses dias que nos esperam.
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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
(coloque sua onomatopeia de implosão aqui)
Eu queria ter a incrível capacidade de transformar em pó um argumento que parece irresistível. E com uma só frase.
Querem dois exemplos, e só de hoje?
1) Manchete de um grande jornal: "0,01% é o percentual de moradores do Alemão que acusam policiais"
Resposta de um político famoso, no twitter: "Cuidado com os números. Sob essa ótica, 0,005% dos cariocas são assassinados por ano."
2) Pergunta da âncora do programa de TV: "O que leva um analista de sistemas de 23 anos a roubar e vazar documentos da diplomacia americana?"
Convidado 1: "É provavelmente uma forma de protesto e não aceitação à política externa ame..."
Convidado 2: "Vaidade."
Fim de papo.
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