terça-feira, 29 de setembro de 2009

o idiota?

Estava lembrando de quando eu pensava que o "vivo" no canto da tela da televisão informava a ausência de fatalidades na reportagem...

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Sobre leituras e escritos

Incontáveis foram os momentos em que passou pela minha cabeça retonar à casa, sentar-me defronte ao teclado, deitar meus olhos sobre a tela em branco e divagar sobre todos os assuntos: a agenda cultural da semana, o casamento de Lula e Sarney (celebrado por Dilma Roussef e apadrinhado pelos fofos Collor e Calheiros), o desejo da minha mãe de me dar um irmão (um cãozinho shitzu), e por aí vai... tive uma ideia não escrita em praticamente todas as semanas recentes. De umas, farei proveito. De outras, até me esqueci. Em comum, o fato de que nenhuma saiu de mim para chegar a vocês. Por quê?

Eu poderia tentar enganá-los e enganar-me dizendo que são a faculdade, o trabalho etc. os reponsáveis pela ausência de todos os Conspirados aqui. Mas as férias já terminaram há tempos e a frequência de postagens continuou pífia. De minha parte, admito que tive tempo livre suficiente para escrever alguns posts curtos ou outros mais longos. Que meus rompantes-criativos-não-levados-à-frente não me deixem mentir. Também não deixei de acompanhar blogs. Não deixei de ler. E quanto mais lia, mais percebia que sou muito mais leitor do que escritor. Não se enganem, adoro este lugarzinho pra se falar mal dos outros, adoro os comentários sempre bem-humorados e adoro a pequena rede de amigos blogueiros criada. Mas, sei lá. Tem certas coisas que leio que me fazem desistir de escrever. Não pelo fato de serem ruins, pelo contrário. São tão boas que não me considero apto a colaborar, a confrontar, a participar.

São sintomas de três defeitos meus: a megalomania, a pouca auto-confiança, o egoísmo. Megalomania porque eu quero ser sempre o melhor. Se eu não for, não brinco. O problema é que eu, obviamente, não sou. E ainda bem que não. Se fosse, o mundo blogueiro estaria nivelado por baixo. Isso nos leva ao segundo defeito: como há gente muito melhor, tudo o que eu tentar fazer vai ser, no máximo, mediano. Pra que perder tempo fazendo algo mediano? Pouca auto-confiança. Pouca confiança na minha capacidade de aprendizado. Uma pessoa saudável começa mal e melhora, até ficar boa. Eu começo mal até desistir. Tem ainda o egoísmo. Assim como acontece com todo mundo, a leitura desperta o pensamento, o pensamento desperta a expressão. A expressão pode se desdobrar na escrita. A escrita atrai a leitura, e foi assim que ficamos mais inteligentes. Eu leio, eu penso, eu fico mais inteligente, mas não me expresso. Mau, muito mau. Sinal de que sou egoísta, não aceito dividir meu conhecimento. Egoísta e contraditório: se meus pensamentos me são tão preciosos, por que não pô-los à disposição para enriquecer o debate, para serem endossados ou desmentidos? Porque não tenho tanta confiança assim na 'preciosidade' deles. Ainda bem, né. Pelo menos tenho semancol. Só acho que tenho um pouco demais e isso me impede de crescer.

Aonde eu quero chegar com isso? É um anúncio de que vou parar de escrever? Não. Na verdade é justamente o oposto. Espero que, após expor o problema, eu possa expiá-lo e passar a me levar menos a sério, pra poder ser um leitor e um escritor mais saudável e agradável. Poder fazer o certo. Ler, pensar, expressar, e integrar o ciclo. É assim que todo mundo faz. Não sou melhor nem pior do que ninguém pra não querer participar do jogo.

Pra quem chegou até aqui, este é só um post-desabafo. Não há nenhuma revelação, nenhuma piadinha, nenhum link legal pra reparar seu desapontamento. É a só a constatação de uma situação, e as consequentes impressões retiradas da mesma. Agora, com licença. Vou ler um pouco.

domingo, 16 de agosto de 2009

Sexta feira passada...

foi dia de comemoração, a conspiração se reuniu e foi celebrar o primeiro emprego do Esquisito, é claro que nós esperamos um mês e como o emprego era dele foi justo que ele pagasse a conta. Fomos a um restaurante de boa fama num shopping muito longe da minha casa, eu não gosto de admitir mas eu realmente moro longe de tudo, não importa o lugar que marcamos eu sempre vou demorar para chegar, mas vamos deixar isso de lado porque se não o Chato vai ficar me chateando com isso, e eu serei obrigada a falar do acessório à la Jack Sparrow que ele cisma em usar.

O Restaurante era ótimo, como era rodízio aproveitamos para encher o bucho, menos o Lerdo é claro que não quer perder o posto de desnutrido no grupo. Tinha música ao vivo com um cantor que segundo as palavras da Vilã conseguiu ser pior que o Rogério Flausino, é mas não sou eu que tenho todos os CDs do Jota Quest.

Em fim foi um ótimo encontro com comida, risada, lembranças, planos e comemoração. Parabéns ao Esquisito que agora é forte, rico e independente, praticamente irresistível.

domingo, 9 de agosto de 2009

Quem poderá nos ajudar???


Minha amiga Darinha, nossa leitora fiel, me relembrou de algo que eu já tinha dito a algum tempo, mas que continua sendo minha opinião e como faz muito tempo que eu não escrevo para o blog vou falar sobre isso.

O tema em questão são os super-heróis, eu me lembro que esse assunto surgiu numa conversa sobre Batman O cavaleiro das trevas, faz muito tempo que eu vi esse filme, mas o ponto ao qual eu quero chamar atenção é para a importância da figura do Herói, como alguém que trás esperança as pessoas.

Eu sempre pensei que esperar demais por um herói, um salvador da pátria era um grande erro. Em muitos casos isso ao invés de dar esperanças isso acomoda as pessoas * como se precisassem de motivos para se acomodar*.É tão mais fácil parar e esperar alguém que vai te salvar e que vai punir todo os vilões que te fizeram mal e que vai ensinar que o bem sempre vence e que a justiça esta ao seu lado.

Seria tão mais produtivo se cada um lutasse suas próprias batalhas, sejam elas pessoais ou coletivas, se cada um assumisse suas próprias responsabilidades. Mas sinceramente eu não vejo jeito disso acontecer, por que além de pessoas dispostas a esperar por um salvador existem pessoas que tentam assumir esse papel, mesmo que bem intencionados e realmente querendo conseguir uma melhora coletiva, não acredito que o mundo possa ser salvo assim.

Tornei-me uma pessoa descrente, será que tudo que eu escrevi nesse texto foi uma idiotice e que eu preciso mesmo acreditar em um herói?

terça-feira, 28 de julho de 2009

Direto da Redação

Saúde: Tem algo de errado nessa tal gripe suína, os especialistas dizem que a taxa de mortalidade é a mesma da gripe comum. Mas todos os dias o alarde feito em torno da doença é maior. Pergunta: por quê? Afinal, a gripe do vírus A H1N1 está sendo subestimada ou superestimada?
Uma forma de saber seria divulgando o número de casos e mortes pela gripe comum também, mesmo que uma estimativa. Não dá pra comparar doenças sem conhecê-las por completo.

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Esporte I: O Botafogo venceu o Inter-RS no sábado com um placar de 3x2. Depois de três jogos em que saiu na frente e deixou o adversário empatar, o Glorioso quase manteve a sina ao permitir dois gols do time gaúcho em 18 minutos. Não fosse o gol de desempate de Alessandro, o alvinegro ainda estaria na zona de rebaixamento. Há que se destacar um fato, porém: mais uma vez a arbitragem prejudicou o Botafogo, marcando um pênalti não-existente. A diferença é que, desta vez, a equipe foi competente para vencer adversário e juiz. Contra Flamengo e Náutico, o Botafogo até jogou um pouco melhor que ambos, mas não superava a 'qualidade técnica' de árbitros e bandeirinhas.

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Esporte II: Desde a semana passada, temos assistido ao Mundial de Natação em Roma. E a história é sempre a mesma: muito ufanismo e pouca medalha. Não, não me entendam mal. Não estou cobrando de nossos atletas um desempenho similar ao de colegas americanos, australianos e franceses. A natação brasileira evoluiu imensamente nos últimos anos, mas ainda temos um bom caminho a percorrer. Meu recado é para a imprensa, que cisma em tratar o Brasil como potência em qualquer esporte. Isso está longe de refletir a realidade e cria um ambiente em que o próprio torcedor não admite uma derrota que, se pensada de forma sensata, era óbvia. Esse tipo de pressão prejudica o esporte... ou vocês acham que o Diego Hyppolito adorou ter sido chamado de amarelão depois da queda em Pequim. Ou vocês acham que o Guga morreu de felicidade na época em que, por conta de sucessivas lesões, ainda tinha que ouvir piadinhas de que estava bichado. Enquanto isso, nós assistimos aos nossos políticos defenderem o nepotismo e nosso presidente reivindicar tratamento diferenciado para brasileiros 'mais' e 'menos' importantes, enquanto deveriam estar investindo na formação de atletas e, acima de tudo, seres humanos.

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Tecnologia: Darei um voto de confiança ao Windows 7. Tenho o desprazer de utilizar máquinas com Windows Vista, capazes de fazer processadores dual-core e 4GB de memória parecerem pouco. Na verdade, a qualidade maior do Vista é fazer o usuário enlouquecer de fúria.
Mas (esse 'mas' volta depois)... a Microsoft demorou pra chegar a um bom sistema operacional. Até hoje eu lembro do sonzinho de inicialização dos Windows 95 e 98. Isso porque eu era obrigado a reiniciá-los tantas vezes que a musiquinha ficou na cabeça. Depois vieram o Me, o 2000, até que chegamos ao XP, o mais próximo que tivemos de um Windows bom.
Francamente, o XP é sim, um bom S.O. E isto ficou comprovado com o lançamento do Vista, que tem muitos avanços (o sistema de busca é ótimo), mas que só podem ser sentidos em computadores que ainda não foram inventados.
Mas... (olha o 'mas' aí!) a Microsoft é famosa por trabalhar na base da tentativa e do erro. Eles tentam, erram, consertam, erram de novo, consertam o conserto e, assim, vai construindo seu império. Portanto, meu voto de confiança para o Windows 7 vai pelo simples fato de que o Vista é um parque de diversões tão grande de erros, que os engenheiros mal terão por onde começar a consertar.

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Imprensa: As 'notícias' acima foram escritas depois de remoer uma discussão que tive com a minha mãe sobre a não-obrigatoriedade do diploma de jornalismo para exercer a profissão. Eu apoio a queda da lei, ela acredita que só o diploma pode garantir a boa qualidade da informação. Como parte de seu argumento, ela usou um artifício típico da imprensa: tentou manipular meu discurso para fazer parecer que eu era contra a educação superior. Tudo bem, eu faço o mesmo aqui e agora: manipulo o discurso dela pra fazer parecer que ela me acusou da forma como eu falei. Jornalismo é isso: parcial, opinativo, humano. Agora, o dado empírico: acabo de escrever textos jornalísticos, mesmo não tendo diploma de jornalista, mesmo sequer estudando jornalismo. Devo ser punido por isso? Vamos lá.
O maior patrimônio de um jornalista é sua credibilidade. Se ele realiza bem o seu trabalho, seu patrimônio aumenta ou se mantém intacto. Caso contrário, ele perde influência e pode até cair em desgraça. A faculdade de jornalismo ensina ao profissional os métodos de verificação e geração de notícias que permitam manter a relação de confiança com o leitor. Se o cara não tem essa bagagem, cedo ou tarde vai errar, e sua credibilidade sofrerá um golpe. Essa é a importância da faculdade: ensinar método, ética. Sem estes elementos, o jornalista não é competente e confiável.
E por que eu defendo a não-obrigatoriedade do diploma?
Porque não cabe ao governo decidir em quem eu devo confiar para receber uma informação. Sou eu, o leitor/espectador. Isso é liberdade de expressão em sua mais pura forma. Você leu o meu 'clipping'. Garanto a você que foi escrito com a maior sinceridade e parcialidade possível (parcialidade, sim). Se achar que foram notícias de qualidade, minha credibilidade aumenta e minha audiência também. Caso contrário, moscas para este blog.
Sem contar o fato de que diploma não é garantia de profissionalismo. Na era da internet, a gente vê como alguns 'grandes' jornalistas não são tão grandes assim. De muitos pequenos, então, nem se fala. O contrário também vale: o trabalho do Drauzio Varella é ou não jornalismo? É ou não um ótimo jornalismo? Usei ele como exemplo, mas há uma quantidade enorme de especialistas que conseguem traduzir perfeitamente para o grande público os assuntos com os quais tratam.

No meu caso, vale um pequeno parágrafo sobre minha breve carreira jornalística. Como tenho autocrítica, aviso de antemão que, se quiser fazer isso profissionalmente, cursarei a faculdade, obterei meu diploma e aprenderei como praticar o jornalismo da forma mais honesta possível. Não pela força da lei, mas em respeito ao leitor.

Boa noite.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Não!

O blog não morreu...









Só queria deixar isso claro