sábado, 16 de agosto de 2008

♪ Abaixa o Som! ♪ (Parte 2c - Anos 90)

Já leu???
Introdução
Anos 80
Anos 90a
Anos 90b

Clica à vontade que o post já começou bombando!

"Remexa-se saudavelmente com Macarena"... e com a Conspiração também.

Mais um ciclo vai se fechando nesta "série de três posts". Depois de um texto divertido (de fazer, pelo menos) mas inadequado sobre anos 80, de um post correto mas chato (de fazer de novo) sobre parte dos anos 90 e de um que finalmente conseguiu entrar nos eixos, também sobre a década passada, finalmente vou terminar esta segunda fase do meu "projeto de pesquisa" (linguagem de faculdade pra quem já tá estudando hehehe). Espero que seja melhor ainda. Falo do texto, as músicas são as porcarias de sempre, claro.

Depois do trio das trevas, que mereceu um post exclusivo com justiça, fecho a década com o resto. Resto mesmo, aquelas modinhas que volta e meia aparecem sem nenhuma pretensão. Só vêm pra provar que definitivamente "a humanidade não deu certo", como diz um certo blogueiro que é quase uma unanimidade por aqui, mesmo que ele não saiba xD.

Por isso eu volto no tempo, na virada da década pra trazer de volta a lembrança da dança proibida. Sim, senhores. A lambada. O ritmo caliente como o inferno, contagiante como uma doença, que tomou conta do país e virou até filme americano. Aliás, a lambada foi como uma peste pro mundo todo. Se hoje os gringos crêem que as mulheres brasileiras são todas vagabundas e os homens são como argentinos com rabo de cavalo e cafajestes com camiseta regata justinha, agradeçam à lambada (e às prostitutas brasileiras no exterior). Por causa da carreira internacional deste ritmo quente, nada como um vídeo de uma terra distante pra provar que o problema da música ruim não é exclusividade tupiniquim. Definitivamente.

No vídeo e na foto:

- Olhos puxados?
- Olhos puxados e olhar sensual???
- Olhos puxados, olhar sensual e roupas sumárias??????
- Olhos puxados, olhar sensual, roupas sumárias e corpos suados????????????????
- Agora imagina todos os japinhas dançando isso juntos... uma explosão de prazer!


- MENÇÃO HONROSA -

A lambada teve vários nomes de destaque (Beto Barbosa que o diga), o que é melhor pra espalhar o terror por mais frentes de combate. Normalmente é isso o que a maioria faz. Portanto merece uma salva de palmas aquele que vence o desafio de emplacar um sucesso, colocar uma música nas paradas e, ainda por cima, se espalhar pelo mundo - tudo isso sozinho. Falo da dupla espanhola "Los del Rio". Sua Macarena conseguiu a proeza de torná-los o maior êxito musical solitário da história. Significa que apareceram com a mesma sutileza com que caíram no ostracismo. Por isso, o patrono desta série, Latino, entrega à dupla o prêmio de Menção Honrosa por serviços prestados contra nossos ouvidos. E braços, e cabeça, e bunda e... Êêêêê Macarena... AAAIII!!!
O vídeo tá lá em cima e, de quebra o manual de instruções. Não vá errar.

Pra que nossos artistas brazucas não fiquem enciumados, vou falar e mostrar vídeos de uma turma que canta em bom português. Tá, nem tão bom assim, mas não podemos esperar muito dessa gente. Influenciado pela música pop estrangeira, em especial a americana, surgiu um grupo de "artistas" que trazia uma batida bem dançante, estilo moderninho, letras pífias e voz idem. Mas eles faziam sucesso. Não sei como, mas faziam. O Vinny, por exemplo, com aquela voz de locutor de motel, é o maior exemplo de como a seleção natural ainda não é 100% eficiente, mesmo depois de bilhões de anos. Quem ouviria Vinny em sã consciência? (hehehe) Você, leitor, e não adianta negar. Eu também, apesar de não ter sido um dos meus favoritos. Falando em favorito, se tinha uma banda que não era mesmo a minha favorita era a tal de P.O.Box. A voz do cara era chata, o estilo deles era ridículo e as músicas tinham um gosto muito duvidoso. Mas hoje, ouvindo algum som deles, vejo que vão servir pelo menos pra animar festas "Ploc 90", quando estas aparecerem (se bem que devem mudar de nome
pra "Bubbaloo 90", pq o chiclete da década foi outro).



Não Veja, Pense:
- Ele diz que tá apaixonado. Pela bunda dela, né?
- Ele diz que é ouvir o P.O.Box tocando no CD é demais. Na bunda dele, né?

- "Eu e você, rolando altos loves numa loja de artigos de R$1,99".



Pra finalizar a participação brasileira na década, venho falar de um grupo musical que, assim como os da Macarena, apareceram e sumiram de cena de forma abrupta. Uma diferença é que os Mamonas Assassinas sumiram porque morreram. Isso é mau. Outra diferença é que eles eram bem melhores do que a média, sabendo fazer um rock de ótima qualidade com letras anárquicas e extremamente engraçadas. Isso é bom. Digo... nem tão bom, porque o sucesso deles foi tamanho, que trouxe de carona uma turma que não era tão engraçada e muito menos fazia um som decente. E o pior é que eles grudavam na cabeça tanto quanto os Mamonas. Rodolfo e ET, por exemplo, eram um atentado ao bom gosto só pelo fato de existirem. Outros artistas obscuros também batalharam e tiveram seus 15 minutos de fama. Tiririca então, nem se fala. O cara ainda existe e bate ponto toda semana no Tom Cavalcante. Sem cantar, graças a Deus. Aliás, sem cantar ele é até mais engraçado.

Tiririca nem se fala, se assiste.

- Eu não seria tão cruel em colocar vocês pra ouvi-lo cantando.
- Mas sou suficientemente cruel a ponto de mostrar isso.

- A voz tremida do Gugu tá o máximo. Resume bem o clima da situação.




Por fim, meninas, preparem seus corações. Eles invadiram as paradas do Conspirando e vieram com seus ares angelicais, suas caras de cachorros molhados, e suas coreografias modernas e sensuais, para arrasar corações e mentes alheias. Vamos admitir, tímpanos nem tanto, porque as vozes (muitas vezes dubladas) não eram tão ruins. Mas o conjunto da obra supera qualquer vantagem que eles pudessem ter. Sim, óbvio, falo das boy bands, das cantoras virgens e do pop/rock internacional em geral. Depois da onda Menudo, Dominó, Tremendo e Cia, que alienou nossas mães ou irmãs mais velhas, nossa geração foi brindada com Backstreet Boys, Five, N'Sync, Hanson, Spice Girls, Cristina Aguilera e Britney Spears. Falar da música deles é chover no molhado. Nunca prestou, a gente sabe, mas ouvia do mesmo jeito. Então vamos falar mal por falar. Praticamente todos eles tentam fazer as pazes com o sucesso, promovendo revivals, gravando discos inéditos, fazendo merdas e se entupindo de drogas... fora raras exceções, não adianta. O tempo deles já passou. E eles deviam agradecer, porque o tempo nem devia ter chegado.



Fique com o melhor do pior:


- Eu já gostei disso... você também? Diz que sim, pra eu me sentir um pouquinho melhor.
- Eles são o American Dream. Então tá explicado?
- Essa dança da cadeira já virou um clássico.



Fase 2: Completa. Vou dar um descanso longo pra vocês digerirem tudo isso. Espero que fiquem ansiosos (ironia mode:ON)

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Não vou, não.

Em 1996, aos 7 anos, tive meu primeiro contato direto com a "política". Na televisão, vi um candidato barbudo (não, não é quem vocês estão pensando xD) expondo para os eleitores seus projetos para melhorar o Rio. Um deles era o trem suspenso, sistema de transportes que rasgaria a cidade com composições moderníssimas, alguns metros acima do solo e estações de primeiro mundo. Não tive dúvidas: pra não esquecer e indicá-lo pra minha mãe (ela podia votar, eu não hehehe), anotei num papel o nome do candidato e o número, bem grandes. Luiz Paulo Conde, 25.
Santa inocência.
Eu não sabia que jamais esqueceria, pois este número seria martelado, junto com outros tantos por longos meses até os dias de todas as eleições desde então.
Santa inocência.
Eu não sabia que na eleição pra prefeito do Rio de Janeiro, habitantes de Nova Iguaçu - na época, meu município - não poderiam participar, pois já tinham seus próprios candidatos.
Santa inocência.
Eu não sabia que políticos faziam promessas. Pra mim eram projetos. Reais. Acontece que Conde foi eleito pelo PFL com a ajuda do antecessor César Maia e até hoje, o único trem suspenso do Rio é o que liga uma ponta à outra do Barra Shopping.
Santa inocência.
Eu não percebi que as coisas mudam. Quatro anos depois, a cidade mudou de prefeito. César Maia volta, não mais pelo PFL, mas pelo PTB. Conde muda de partido, vai para o PMDB. César volta para o PFL. O PFL muda de nome, vida DEM (Democaratas). O PSDB de Fernando Henrique deixa a presidência e entra o PT de Lula.

Só uma coisa nunca havia mudado: minhas convicções. Eu sempre quis ter um título de eleitor, pra poder votar em quem melhor se alinhasse com as minhas bandeiras e, principalmente, pra NUNCA votar nulo. Sempre considerei o voto nulo ou em branco uma fuga. De covardes, preguiçosos ou desinteressados. Quem vota nulo usa como argumento o fato de a política e, principalmente os políticos, estarem caindo de podres. Isso é verdade, ninguém nega. O que eu nego é o voto nulo como solução pro problema. Pelo contrário! O voto nulo é parte do problema. Político corrupto, populista, fisiologista se elege sem a ajuda de quem pensa em política. Basta um esquema do "uma mão lava a outra" com meia dúzia de gente que se diz líder comunitário pra conseguir uma votação expressiva de uma gente tão ignorante que pensa que cada rua porcamente asfaltada ou cada consulta marcada pra daqui a três meses em posto de saúde é favor. Não, não é! É obrigação. E ainda é malfeita. Mas e daí, o povo é feliz assim, né?
Aí que, quem tem o mínimo de senso de cidadania, prefere se omitir a procurar alguém diferente. Prefere não votar, pois não dá pra mudar "tudo isso que está aí." Eu não. Desde moleque eu prometi pra mim que sempre procuraria votar nos candidatos ou partidos que eu considerasse mais preparados. Nulo, nunca.


Santa inocência.

A política no Brasil está de tal maneira degradada - tenho minhas teorias sobre o porquê disso, mas o assunto é extenso e não será discutido aqui -, de tal maneira sem saída, que em minha segunda eleição eu me pego falando: "Vou votar nulo." Com bom humor, eu já dizia aos meus amigos: "Meu voto vai pro Machado de Assis". Ele mesmo, o escritor, que em toda eleição aparece como pseudo-candidato nas propagandas em que o TSE ensina a usar a urna eletrônica. Cara, é muito triste uma convicção pra uma vida inteira ir pro lixo em duas eleições. Eu sempre tive certeza do que fazer, mas em 2008 eu me vejo sem saída. Não existe outra opção, pois não existe candidato confiável.

A ficha cai de maneiras inusitadas. Um dia eu estava lendo notícias por aí, até que cliquei em uma coluna que trouxe um texto super didático, até clichê, sobre o voto em branco e sua inutilidade. E o texto fez cair a ficha.

AH! NÃO VOU, NÃO!!!!


Machado que me perdoe, mas meu voto será dele em uma outra oportunidade. Não vou ser vencido por "tudo isso que está aí." Prefiro votar no candidato errado a não votar. De político errado o país já tem um monte, se eu eleger mais um, é melhor que eu aprendo a votar certo na próxima. Mas nulo, não. Nem branco.

E antes que perguntem em quem eu voto, eu não digo. Primeiro porque eu ainda não tenho certeza. Segundo porque, mesmo se eu tivesse, eu não indicaria pra outros um candidato em quem eu não confie plenamente. Não é o caso de nenhum dos políticos que passam pela minha cabeça. Eu posso indicar qualquer coisa: banda de rock (Arctic Monkeys, Weezer, Franz Ferdinand, Red Hot são boas ^^), sugestão de passeio (centro do Rio aos sábados, Petrópolis...) e até mesmo novela ( cara, "A Favorita" é boa mesmo xD. Mostrou que revolução na teledramaturgia é uma trama bem escrita, não um monte de mutantes sem nexo). Agora, sobre esses candidatos eu me calo, e deixo pra "falar" em frente à urna.

Espero que este texto, nem tão didático, mas um tanto clichê, também te ajude a fazer cair a ficha.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Acho que estou no caminho certo /o/

Eu quase não vejo televisão, quase não leio jornal, internet para mim tem sido apenas para trabalho. São tantas coisas da faculdade, que eu fico perdida e sem tempo para nada.
Minhas aulas começaram na quarta-feira dia 30 de julho e na sexta a professora de BioCel já passou um trabalho para apresentar.
Apresentar!!!!!
Tens noção?
É, meu caro, a vida é dura para mim.
Mas nesse fim-de-semana me divertirei. =D

Enfim, meu caro, não é para discorrer sobre minha vida universitária que cá estou eu deixando de lado a pesquisa do bendito trabalho. Pouparei-te disso hoje. xD
Eu estou aqui para dizer que fiz a escolha certa. Farmácia é minha praia. Eu me darei bem de qualquer jeito. Se não for pelo lado bom da lei, posso me jogar no submundo do tráfico.
Zoa zoa zoa Acho que não farei isso. Ainda não. Huahuahuahuahuahua

Tu, meu caro leitor, deve estar se perguntando: "Por que essa louca está dizendo essas coisas? Eu não entendo..."
Eu te compreendo, leitor querido. Eu realmente ainda não cheguei ao cerne da convicção pela profissão escolhida pela louca que te fala.

Agora siga meu pensamento...
Dia desses estava eu em casa com mamãe, o gato Cosmo e uma tia que veio de visita.
Essa minha tia é meio lerdinha, fala umas coisas nada a ver quando a conversa segue outro rumo.
Pois bem, um momento ela começa a falar sobre medicamentos e minha mãe faz a coisa que eu mais odeio que ela faça: começa a falar de mim. >< href="http://www.gianecchini.us/?page_id=540&album_id=1">Gianecchini. Para quê? Na hora comecei a dar-lhe atenção. E sabe que descobrir? Que aquele ser maravilhoso (o Gianecchini, tá?) quase morreu =O
Como assim? Como assim?
Sabes como, leitor? Por se auto medicar.
E sabes o porquê da minha felicidade pela minha escolha? Porque vai que um dia ele precise de uma farmacêutica!!!! Quero poder estar apta a poder servir aquele homem. ;D

PS: Sem piadinhas falando que ele é gay. Ele é lindo e só precisa existir.
PS: Nada de auto medicação. Conspiração pelo uso racional de medicamentos.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

A foda, a Amy e o meu cérebro

Conversa via MSN.
O assunto: a voz da Amy Winehouse.
O que pensei em dizer: "A voz dela é foda demais né?"
O que resolvi dizer: "A voz dela é demais né?"
O que digitei e enviei: "A foda é demais né?"

É... acontece.