terça-feira, 8 de julho de 2008

Desculpe-me, pai

Está aberta a temporada da corrida pelo dinheiro fácil.

Já estão circulando aqueles carros de som com musiquinhas de candidatos a vereador e prefeito. Além de agravar a poluição sonora, elas são de extremo mal-gosto e bregas.
Já estão suspensas nas casas as plaquinhas [algumas nem fazem jus ao sufixo por serem quase um outdoor] com o rosto do candidato e seu número, o qual você acabará decorando de tanto avistá-lo em algum poste.
E daqui a pouco começa o horário político - o mais útil, já que ora pode garantir algumas risadas.

Talvez por ser a primeira vez em que voto, mas nestas eleições estou completamente incrédulo a todos. Minha vontade é votar em branco para tudo, pois entregarei meu voto para alguém que não fará nada pela cidade e ficará rico por conta disso. Sim, realmente é nisso em que acredito. Só em pensar que lá vêm eles mais uma vez com aquela verborragia hipócrita a fim de conquistar dinheiro - eles realmente não querem outra coisa - sinto-me fadigado.

Hoje, meu pai me pediu para votar em candidatos conhecidos dele, para dar "uma força". O que ele ganha com isso? O que eu ganho com isso?! É... Não devo atender ao seu pedido.

3 comentários:

O Lerdo disse...

Foi-se o tempo em que falar de política me dava gosto.
Hoje só sinto nojo.

Acho que seremos dois a anular o voto. E pra mim este país não tem mais jeito.

O Idiota disse...

e eu fico surpreso com o seu comentário, lerdo.

eu pensei que você seria o primeiro a questionar a minha decisão...

O Chato disse...

E eu fiquei surpreso que o post era d'O Idiota. Achei que política era a última coisa que você falaria sobre.

Bem, eu tenho em quem votar. E acredito nesta pessoa e no que ela realmente deseja para a sociedade. E não tem nada a ver com os cromossomos que ele cedeu p/ que eu viesse ao mundo.