sábado, 26 de janeiro de 2008

♪ Abaixa o Som! ♪ (Parte 1 - Anos 80)

Já leu???
Introdução

Ninguém se reprimia... e deu nisso.

Estou até hoje em busca de "culpados" pra década de 80. Minha infrutífera busca me levou a algumas questões. Será que o clima opressor e moralista das décadas anteriores gerou na nova geração um clima de desprendimento de valores, de liberdade irrestrita, ocasionando esse desastre histórico? Será que o capitalismo, em seu afã de derrotar a turma dos vermelhos em todas as frentes, resolveu mostrar ao mundo que o ocidente era mais alegre, mais colorido, mais musical, mais espalhafatoso, mais brega, mais... tudo? Será que a revolução técnico-científica trouxe à cultura uma nova ordem, onde música seria feita em computadores e o vídeo-clipe ditaria os rumos do sucesso? Ou o mundo simplesmente comeu titica???

E o pior, é que as pessoas que cometeram a década de 80, hoje fazem festas para celebrá-la, sem a menor cerimônia e com a maior cara de pau. E o pobre Lerdo, nascido em 1988??? Como fica a mente de uma pessoa ao saber que foi parte disso??? Eu falo disso aí embaixo!!!!

Assim os adolescentes se divertiam. E o nome disso é Roller: patins, pista de dança, e muita "azaração".

Só que estamos aqui pra falar de música, então, eu não vou me estender no assunto "moda e costumes". Se bem que o nível da tortura é o mesmo. Nos anos 80:
Clique nas imagens para ver os vídeos

O Fantástico era famoso por suas aberturas com "alta tecnologia"

Repare:
- No rei e na rainha das águas =P
- Na coreografia e no figurino
- No clima de "Os índios do fantástico dominam o mundo"





Os Clipes do Fantástico também eram nacionalmente conhecidos. Era uma honra para os artistas aparecer no programa. Foi assim com Rosana, nessa pérola:

Repare:
- Na pantera
- Na imitação de "Elvira, a Rainha da Trevas"
- Na cena da ventania, com o vestido esvoaçante



O que seria a década de 80 sem o programa do Chacrinha? E foi no Velho Guerreiro que estrelas como Ritchie fizeram a festa das meninas e dos cantores sertanejos do futuro.

Repare:
- No quão trash é a música
- No jeito sensual que ele tem pra cantar, com aquelas jogadinhas de corpo
- Nas Chacretes, ícones de uma geração


Outros ícones do pop/rock "oitentano"... Dr. Silvana & Cia.

Repare:
- Na malícia
Você é chocolate com licor de cereja
Torta de morango com creme de chantilly
Sorvete especial de sobremesa
Você é a coisa mais gostosa que eu já...
conheci





Surgiram as precursoras das boybands. Menudo e Dominó dominavam o coração das menininhas. Anos depois seus integrantes foram parar em clínicas de desentoxicação ou nas páginas de revistas gays.

Repare:
- No olhar que é puro cristal e no backing vocal em falsete ("uuaahaaahh")
- Na riqueza da letra, da melodia e da coreografia... e do figurino... e do cenário...
- Em como eles eram "fofinhos". =P
* Homenagem à Trambiqueira.


No plano internacional, os heróis do mundo decidiram salvar a áfrica. Mas pra isso, mandaram artilharia pesada contra os nossos ouvidos. "We are the world" é, até hoje, símbolo da luta contra a pobreza. E figura sempre presente nos videokês.

Repare:
- Nos bigodinhos e cabelos style
- Michael Jackson não gravou o clipe junto com os outros



Vamos fechar o post com ele que é acusado de ser o pai do axé. Na pele dele, eu pediria o DNA e processaria por danos morais. Mas o pior é que ele se orgulha. Com vocês, o Sr. Fricote

Repare:
- Que o axé só pode ser filho desse cara. Ou do demo
- Na bênção de Caê
- Se fosse hoje, ele seria preso por racismo.




Próxima parada: Anos 90.
Aos oitentistas: vocês que eram felizes e eu tô com raiva de admitir ¬¬

Leia também:
Anos 90a
Anos 90b
Anos 90c

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

♪ Abaixa o som! ♪ (Introdução)

Uma série com muitos links. Fiquem ligados.

Vai dizer que você nunca ralou ;)

Acho engraçado ver pessoas, ao ouvir o famigerado "Créu", criticarem a forma como a música se apresenta pra juventude. - Ah! O mundo está perdido... Essa juventude não tem o mínimo de cultura! - exclama a pobre dona Marocas, que apesar do nome, é nascida em fins da década de 60, tendo, portanto, idade próxima à dos 40.

O que não sabemos sobre Dona Marocas é que, por trás de suas atitudes conservadoras e suas observações sem compaixão sobre os hábitos dos mancebos e das donzelas desta nova geração, existe um passado sombrio, que merece ser analisado.

Dona Marocas e tantas outras figuras honoráveis pertencentes à sua geração assistiram a verdadeiras pérolas da música pop nacinal e internacional. Obviamente, não venho culpa-los por isso, já que música ruim sempre existiu e sempre existirá na História. O objetivo deste post também não é sair em defesa da minha geração, marcada por mulheres que vão ao baile "de saííííínha, procurar o negão" ou por homens que usam franjinha de mulher, maquiagem de mulher, choram que nem mulher e, muitas vezes, têm as mesmas aptidões sexuais de uma mulher.

Não vou ser condescendente. Vim falar de música ruim. Ponto. Aquela que rompe as barreiras do tempo, não por suas qualidades, mas por seus inesquecíveis e insuportáveis defeitos. E farei com a experiência de quem já escutou muitas delas e que hoje tenta arrancar essa página de sua biografia. Sem sucesso, claro. =P

Só que durante a minha pesquisa - muito divertida, por sinal - ficou claro que o território para abordagens é tão amplo que um post só não seria suficiente. Então, vou começar uma série com quatro posts, este incluso no pacote, que traçará uma linha do tempo das músicas mais marcantes que deveriam ser enterradas junto com seus autores.

No próximo, já falamos sobre os anos 80, uma dádiva em matéria de escrotice.
Peço aos "inúmeros" leitores uma colaboração, com aquilo que vocês consideram indispensáveis para a riqueza do tema. Resumindo: joguem a m*%$#@erda no ventilador, comentando.

Fiquem agora com uma foto do homem que será o patrono deste blog, enquanto o levantamento for feito. Eu disse enquanto.

O Rei. Vida longa ao rei??????????

Leia também:
Anos 80
Anos 90a
Anos 90b
Anos 90c

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Estrelando: All Star

Assassinos excêntricos, misses fofinhas, drogados, jovens rebeldes, recentes apaixonados, mulheres impulsivas à procura de paz de espírito... Ele foi usado por todos. E, claro, também por chatos, idiotas, vilãs, psicopatas, trambiqueiras, lerdos, interesseiras...

Eu não sabia que alguns dos meus filmes preferidos possuiam um elemento tão importante. Viva o Cinema... e o All Star.


Pequena Miss Sunshine [de Jonathan Dayton e Valerie Faris, 2006]


Antes do Amanhecer [de Richard Linklater, 1995]


Sin City - A Cidade do Pecado [de Robert Rodriguez e FrankMiller, 2005]


Marcas da Violência [de David Cronenberg, 2005]


Trainspotting [de Danny Boyle, 1996]


Réquiem Para um Sonho [de Darren Aronofsky, 2000]


Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças [de Michel Gondry, 2004]

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

A hora do trem passar

O post é grande, podem ler em parcelas que eu não ligo ^^

E se eu perder esse trem...

O legal de um blog multifacetado é a possibilidade de não repetir assuntos. Se dermos uma olhada, já falamos de música, de desenho, de carnaval, de reveillón, de anime... tudo isso em três semanas de vida. Que o rodízio continue!

Agora eu faço uma crônica sobre um personagem presente em muitos momentos dessa minha atual vidinha. Eu só disse presente, não fiz juízo de valores, hein.

A verdade é que eu sempre fui apaixonado por trens. Sempre vi na TV e em revistas os lugares maravilhosos cortados pela linha férrea. Acho que por causa disso o trem me remete a um clima bucólico e me lembra ecologia e desenvolvimento. Desenvolvimento sim, pois aprendi com um certo professor de Geografia que uma das maiores carências de infra-estrutura do Brasil é a malha ferroviária (você não presta(va) atenção na aula de Geografia???? Não brinca! ¬¬).
Logo, trem pra mim é a representação do que há de melhor no progresso.

Isso, claro, até entrar num Japeri-Central do Brasil às 7h da manhã.

Deixemos o romantismo de lado, portanto, e nos concentremos na realidade. Ou melhor, no choque de realidade (XD).

Meus passeios de trem na infância foram escassos. Geralmente, ia com um dos meus pais ao Zoológico da Quinta da Boa Vista. Certa vez fui a Madureira, e noutra, a Paracambi (que é bem legal, por sinal, pelo menos pra uma criança). Enfim, não era um usuário habitual.

Na mesma infância conheci o metrô, este sim, companheiro pra muitos passeios. De metrô visitei Copacabana, fui apresentado ao Centro do Rio (o melhor lugar do mundo, apesar dos pesares), tive meu primeiro encontro com o Catete (meu futuro lar, num futuro bem futuro mesmo rs). Aí a adolescência chegou, e com o metrô fui a lugares e eventos inesquecíveis, com as melhores companhias que alguém pode desejar, não é, Conspiração?

No metrô vivi momentos inesquecíveis também, momentos pra recordar... e para esquecer (¬¬).
Até que o sonho se desfez, o Rio Card Estudante, responsável pelo passe-livre, deixou de ser aceito e nós ficamos órfãos de meio de transporte.

Por conta disso vi meus trilhos cruzarem, de novo, com os do trem. Nas saídas com os amigos, ou na rotina diária de ir pra faculdade, lá estava na estação esperando o trem e a quantidade de gente que o dividia comigo. Gente de todo tipo, pra todos os gostos. Já vi gente jogando baralho, falando do vizinho, dormindo no meu ombro (sacanagem... quando a gente tem sorte de ir sentado, aparece uma figura dessas).

Tem ainda o pessoal que vai lendo o jonal Meia-Hora, e nessa hora eu aproveito pra tirar uma casquinha. O Meia-Hora custa R$0,50 e é composto basicamente de: tiroteios, novelas, BBB, futebol, fofocas e, como cereja no bolo, a Gata da Hora. Todo dia tem uma "gata" diferente, uma leitora fazendo pose sensual com seu melhor biquíni e um olhar do tipo: "Olha como eu sou sexy". Na legenda, a profissão, a idade e seus hábitos, sem contar a companhia do escudo com time do coração. Lamentavelmente (ironia, tá?) as botafoguenses são escassas rs.

Fáceis de encontrar no trem são também os vendedores ambulantes, apesar de a venda de quaisquer coisas ser proibida e coibida pelos fiscais da empresa. Tem de tudo no trem... e eu falo TUDO mesmo. Doces, salgados, bebidas, pregadores de roupa, benjamins, veneno pra rato, pomada para "todas" as enfermidades (UMA pomada que cura desde osteoporose até gonorréia), termômetro anal, enfim. Isso sem falar no profissionalismo dos vendedores. Simpáticos e prestativos, se você não tiver dinheiro na ida, ele marca pra te vender o produto na volta. É só dizer o horário.

Reparem no marketing do vendedor de... chapinhas para cabelo: "Taí, na promoção, chapinha pra cabelo! Tô vendendo barato porque o caminhão com o carregamento virou e eu tava passando... na loja custa R$60, R$70... e eu tô aqui vendendo por R$30"... Empresários, se liguem, ele deve dar palestras!

Como se não bastassem os vendedores, você tem que prestar atenção em qual vagão entra, pois entre o segundo e o quarto - é na sorte mesmo - vão os evangélicos. Esses trabalhadores levam, além de seus utensílios habituais, uma bíblia, e celebram cultos, sim, em pleno vagão lotado, entoando cânticos e orações. Eles deviam ser tombados como patrimônio da humanidade, porque a idéia é muito genial. Quem é que não gostaria de passar 1h30 de viagem ouvindo o louvor dos crentes? É um culto democrático, onde fala quem quiser, canta quem souber e ignora quem conseguir (palmas pra quem consegue). Já fui num culto com direito a livro de orações e tudo. Claro que eu coloquei o meu nome (^^)

Os crentes têm fé, mas são cruéis. Só começam a celebração quando o trem fecha as portas, não dando aos desavisados (e pecadores) a oportunidade de escapulir pela tangente. Mas depois que o mal está feito, e você é obrigado a aturá-los pela viagem inteira, percebe que essa é uma belíssima manifestação (sem ironias dessa vez) feita por pessoas que à primeira vista não têm nada pra agradecer a Deus, mas o fazem e em conjunto.

Cultos no trem são tão fascinantes quanto irritantes.

E não só dentro do trem se encontra diversão. A espera por ele, na estação, também é maravilhosa. Certa vez, esgotado depois de um dia inteiro de trabalho, reparei que estava na plataforma errada... o trem se aproximou ao longe, e eu pude assistir à distância as pessoas pulando pela janela com o trem em movimento, outras correndo pelos trilhos (também estavam na plataforma errada) e grande maioria se espremendo pra conseguir um lugar sentado. O trem lotou em menos de dez segundos. Foi o tempo que eu levei pra sorrir, colocar minha mochila nas costas e sair na direção do ponto de vans.

Título do post inspirado na letra homônima de Raul Seixas

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Um Alguém no Fashion Rio

"Luz que lá vem ela na passarela." ¬¬'


Nesta última sexta-feira, dia 11, fui repentinamente convidado para ir ao Fashion Rio [junto com o meu amigo O Chato]. Não foi um convite formal, claro – eu não sou tão importante assim -, mas algo como “venha que eu te coloco pra dentro!”. xD Algo bem trambiqueiro mesmo, pois afinal, eu não fui a um evento de moda sem ter um motivo maior; fui porque a modelo internacional Luana Martins [vulgo A Trambiqueira – sim, esta do blog] iria desfilar. Pah! [Desculpe, não consegui me conter.]

Deixemos o principal do dia para logo mais. Vamos às impressões que ficaram de tudo que foi visto por esses olhos e todo o privilégio usufruído por alguém nada acostumado com badalação.

Ao chegar, tive a leve impressão de que a segurança de lá é um tanto frágil. Ok, com a mãe d’A Trambiqueira tudo fica muito mais fácil [ela faz mágica!], mas independente disso, era fácil colocar qualquer um para dentro depois de possuir apenas um crachá além do seu - tanto que tive que fazer isso uma vez e consegui com sucesso [e sem medo]. Mas tudo certo: depois de feita a minha identificação, pude adentrar ao recinto.

Havia limpeza de pele, massagem e corte de cabelo de graça. Confesso que seria satisfatório aproveitar todos esses benefícios [só em não ter que gastar dinheiro, muito me atraiu], mas, além de ser com hora marcada, o ambiente estava dominado por mulheres com touca na cabeça, deitadas para receber os serviços, e acho que um jovem de 19 anos ali não ficaria muito legal. Em compensação, no banheiro havia creme, desodorante e outros produtos para serem usados à vontade a fim de disfarçar o mau-cheiro.

Os “comes e bebes” gratuitos foram todos degustados por minha pessoa. Infelizmente, não havia o suficiente pra matar a minha fome no momento [e ainda tinha que parecer educado na hora de me servir]. Havia somente um pãozinho recheado com algo muito bom - mas não identificado - e muitos sucos, destacando o de amora [eu nem sequer vi uma amora na minha vida], morango e kiwi. Sem contar o stand da H2OH!, o único aberto ao público menos favorecido, que servia alguns “drinks” [H2OH! misturado com alguma fruta e erva], os quais bebi umas tantas vezes. Tinha também um sorvete da Nestlé absurdamente maravilhoso para ser experimentado – eu experimentei quatro vezes.

O público era composto predominantemente por homossexuais estereotipados e mulheres lindas [em especial, uma japa abrasileirada que havia os melhores atributos das mulheres de ambos os países]. Caso olhasse para o lado, possivelmente veria sete gays, cinco mulheres bonitas, uma mulher feia e dois homens - pelo menos por fora. [Sem preconceitos; foi apenas um fato impossível de não ser notado.]

A maior surpresa e o melhor do dia foram mesmo os desfiles. Por incrível que pareça, um desfile de moda é bem legal; ele dura em média uns 15 minutos [contando as inúmeras propagandas], tem uma música muito legal de fundo, algumas modelos bonitas - outras excessivamente magras – e, por algum momento, te faz sentir importante. xD

O primeiro desfile foi bem legal, mas nada superou o momento em que avistei a saborosa modelo Luana Martins passar pela enorme passarela, no desfile da Sandpiper. Foi tão emocionante que não deu pra resistir ao grito de “Gostosa!" que saiu da minha boca assim que ela passou próximo de onde estava. Ela não deu a mínima confiança na hora, mas ela explicou após o desfile que não é famosa o suficiente para poder sorrir enquanto trabalha.

Apesar de ter visto poucos artistas [oh, que trágico!], o dia foi um escapismo para a minha vida monótona tão “agitada”. Depois tive que pegar ônibus, após muito esperá-lo, enfrentar a Av. Brasil para então chegar em casa... Voltemos então ao mundo real.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Prouuucuuranndo Neeeeeemo!!!!!!



Essa semana eu vi um filme que eu verdadeiramente gosto de mais: ‘Procurando Nemo’, eu já vi esse filme umas.... Aff ! Já até perdi a conta, sei que foram muitas.Você querido leitor pode estar pensando, mas que garota retardada isso é só um desenho, mais é então que você se engana, ‘Procurando Nemo’ não é apenas um filme é a saga de um pai a procura do seu filho e com ajuda de uma inusitada nova amiga aprende muito mais do que ele poderia esperar. Por falar em esperar não esperem que este post seja uma crítica cinematográfica como faz nosso querido amigo O Idiota, será apenas alguns pensamentos que me são aflorados ao assistir este filme.


Apesar de seu início melancólico a animação é repleta de humor e de personagens divertidos e apaixonantes. Marlin, o pai de Nemo, após a morte de sua esposa, torna-se super-protetor com o único filho que lhe restou, ele pensa que Nemo não consegue “se virar sozinho” por possuir uma nadadeira menor que outra. Ele pode ser a representação de muitos pais que tem medo que seus filhos vivam, ele prometeu nunca deixar nada acontecer com seu filho, porém como diz a Dori: “Se você deixar nada acontecer com ele então nada vai acontecer com ele, não vai ser legal pro Remo”. Todos precisam de liberdade para crescer e aprender mesmo que seja errando, sofrendo, chorando. Pais isso faz parte da vida e não se pode impedir ninguém de viver.


Em seu primeiro dia de escola Nemo começa a interagir com as outras crianças e depois de um ataque de super-proteção de seu pai ele se arrisca a ir tocar no Popo, e olha que era um poposão, (popo = barco) e é então que ele é capturado por um dentista que o leva para seu aquário. Começa a saga de Marlim a procura de Nemo, só que ele não estará sozinho, tromba em uma desconhecida que viu o barco, essa é a Dori , com certeza a alma desse filme, ela tem um probleminha de perda de memória recente *Cara! Quem teria a idéia de um peixe com perda de memória recente????*


Juntos esses dois enfrentaram os maiores desafios como uma floresta de água-vivas e as profundezas escuras do oceano, e conheceram os mais impressionantes personagens, começando por Bruce, membro de um grupo de tubarões que tenta se livrar do vício de comer peixes, um exemplo de perseverança e coragem, pois lutar contra um instinto não é nada fácil. Não podemos esquecer o Krush, uma tartaruga marinha muito “paz e amor”, e totalmente diferente do Marlim com relação à criação dos filhos * As tartarugas deixam seus ovos enterrados na areia e depois os filhotes sozinhos encontram o caminho de volta ao mar* talvez um devesse aprender um pouco com o outro.



Enquanto seu pai enfrenta o seu maior medo, o mar, Nemo também aprende grandes lições no aquário, como superar suas dificuldades físicas e de nunca desistir de lutar, pois Gil, um peixe que nunca desistiu do seu sonho de voltar ao mar, vive criando planos pra torná-lo real, sempre ajudado pelos seus companheiros, uma estrela do mar, um baiacu, uma ‘peixinha’ que pensa seu reflexo é sua irmã gêmea, um viciado em bolhas e outro em limpeza e agora o Nemo que tenta escapar de ser o presente da sobrinha do dentista, uma verdadeira serial killer de peixes: “Ela nunca para de balançar o saco plástico”.


As melhores partes sempre são protagonizadas pela Dori, sua inocência e sua memória volátil, garantem riso certo. Mas apesar de tudo ela é um peixe culto, sabe lê “humaneis’ além de falar baleeis em suas diversas vertentes (orques, jubartes) corajosa e determinadas ficou com Marlim até o fim de sua jornada porque como ela mesma diz: “Quando a vida te decepciona, continue a nadar, continue a nadar, para achar a solução, nadar!”. Ajuda o peixe palhaço a descobrir a verdadeira amizade e ela mesma também descobre essa sendo uma forma de não esquecer mais.
Como eu disse no início, ‘Procurando Nemo’ não é apenas mais um desenho, se você souber a forma certa de observar, pode ser quase que um guia espiritual *huahuahua tudo bem exagerei*, no entanto, a animação retrata de forma simples e divertida muitas das nossas situações cotidianas, apesar de se tratarem de peixes. Por isso tenham em mente que sempre temos que tentar nos apropriar das informações da melhor maneira possível, visando o nosso crescimento emocional e intelectual.


Ahh! E não se deixem enganar, peixes palhaços não têm mais graça que os outros peixes.

domingo, 13 de janeiro de 2008

{Brincando de Falar de Música} [2]

Gostarei de comunicar que fiz o post sobre o Manacá sem ter ido a uma apresentação deles ou assistido a um vídeo sequer... Perdoem-me de ter falado sobre eles sem nenhuma referência concreta [como se alguém importasse interesseira! >.<] Enfim, estou aqui também para informar que estava certíssima quanto minha ‘definição’ deles e só tenho a completar que a vocalista é uma gracinha, doçura de pessoa [como meu colega Shun disse... Ele falou com eles que inveja branca *.*] Agora tenho condição para dizer por que fui a um show deles \o/ Graças ao Shun que arrumou ‘passe livre’ [=QI] pro show XD E saibam que quase não fui, pois minha mãe não deixa sair 2x seguidas ¬¬ E noite passada assisti A Mobília [Os Móveis Colonias de Acaju] Além disso, tive que abandonar minhas noites de Janeiro pra poder assistir o Manacá... Então amigos não me chamem mais pra virar a noite não poderei ir com vocês T.T

Quanto ao Manacá... Sério na boa, a vocalista recebe algo quase macabro ao cantar, ela sempre recorria a um líquido amarelo numa garrafa de vidro verde e fiquei muito curiosa quanto o que havia lá [será que era pinga, suco de laranja...] A banda é 10, o figurino de nossa pequena notável 100 [queria um vestido igual a dela i.i era lindo... Parecia de boneca com filó balonê e pompom].
E também tenho novidades sobre a Érika Martins... Enquanto eu descansava do belo show de abertura da Mobília [Brasov] e recuperava o fôlego, pois dancei salsa ao bolero [agora você me pergunta: Interesseira, você sabe dançar isso? Claro que não... Tem que arrumar um cavalheiro que a conduza e no meu caso fora o Renan... Moças, ele sabe conduzir uma dama e o.olha que ele nunca fez aulas de dança^^] Enfim... A Érika Martins passou por mim \o/ Respirei o mesmo centímetro cúbico de ar que o dela [hauhsuahsuasshaushaus] e Idiota ela é linda... Mas ninguém a reconheceu coitada, passou com uma cara ‘ninguém irá me parar pra me cumprimentar, ninguém me reconheceu?’. E agora eu torço pro Shun conseguir ‘passe livre’ pro show ‘dela & Telecats’ *figa*.

Bjão
Cuidem-se !
=3

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

{Brincando de Falar de Música}

Antes d’eu escrever sobre meu “TopTop by Interesseria”, série de três posts das minhas bandas favoritas, [coisa que farei daqui uns dias... espero.] irei recomendar duas bandas que estou no momento escutando muito: Manacá e Érika Martins & Telecats. Essas duas bandas irão se apresentar no HHP 2008 [Humaitá Pra Peixe] e são as revelações dessa maravilhosa safra da ‘“nova” música brasileira’ como a defino [dá licença?! ò.ó]. E ah! Torçam por mim por que estou concorrendo a um passe livre pro Humaitá *fazendo figa*.


O Manacá é um pequeno fruto arroxeado oriundo da literatura de Ariano Suassuna “Romance da Pedra do reino”.

A banda Manacá é uma do estilo mais comportado de Cordel do Fogo Encantado, sem as interpretações intensas do meu querido Lirinha [vocalista] e sua caprichada e barroca percussão, uma irmã que deixou a seca de Arcoverde [de onde veio o Cordel] e veio fazer sucesso no litoral [haushaushasuhas Essa foi ótima!]... Na realidade é uma banda do Rio de Janeiro [Zona Norte] mesmo que canta as melhores formas da cultura/cotidiano brasileiro nordestino com toque de Rock [“festas de reisado do Nordeste brasileiro e os movimentos sebastianistas do séc. XIX”], mas eles dizem que são: “ Tal qual tropicalistas contemporâneos, a banda explica para confundir, e confunde pra esclarecer, antropofagizando influências heterogêneas, em diálogos improváveis, que muitas vezes extrapolam o puramente musical, contrapondo Cordel do Fogo Encantado ao neo-progressivo americano do Mars Volta; Movimento Armorial a Led Zeppelin e Queens of the Stone Age e Novos Baianos, dentre muitos outras inúmeras combinações possíveis.”

Com apenas oitos músicas lançadas, muitos possuem dificuldades de cantá-las, mas nada tão difícil quanto Legião Urbana >_<. São facilmente encontradas pra download no Orkut e na Trama Virtual. O primeiro Cd da banda sairá pela EMI esse ano. A canção que mais chama atenção [pelo menos a minha] é a “Diabo” com letra e intensidade singular: “O Diabo me mordeu....laiá laiá E um anjo lá no céu de tanto rir de mim a sua asa ele quase perdeu...” Imaginem a cena, bizarro o.Õ



Penélope encerrou suas atividades depois de nove anos de vida. Érika Martins queria alcançar vôos diferentes da antiga banda e começa a compor canções dançantes, mais longas e sem refrões repetitivos [sei que refrão é um trecho da música que se repete ao longo dela, mas no caso de Penélope o refrão era utilizado até a exaustão!] Era/Sou fã da banda antiga da Érika apesar de tudo i.iacreditem.

O som da Érika Martins & Telecats é simples, mas bem trabalhado [palavras da Érika Martins] com toques de rock nova-iorquino de 20 anos atrás, iêiêiê e guitarras distorcidas que dão um belo contraste com a voz macia da vocalista [by Bernado Mortimer].
A banda acaba de assinar com a Universal e terá o Cd lançado pelo selo Toca Discos. E ela tem menos de dois anos de existência.

Antes dos Telecats, Érika dividiu o palco com seu marido, Gabriel Thomaz do Autoramas, na banda ‘Lafayette e os Tremendões’ e também participou da gravação do show e projeto ‘Baú do Raul’, entre outros... Desde então nossa doce cantora não parou mais.
Fiquem com o clip da música mais rox deles:



[Sacarina - Érika Martins & Telecats]

Fontes:

http://2008.humaitaprapeixe.com.br/
http://www.bandamanaca.com/

http://www.rollingstone.com.br/

sábado, 5 de janeiro de 2008

Esquentando os tamborins.

É, eu adoro colocar clichês nos títulos dos meus posts.

Meu ano musical se resume em dois ciclos. O majoritário costuma ir de março a novembro, onde eu ouço novidades (ouço até decorar as letras e enjoar das músicas XD) e estou sempre ligado no bom e velho Rock'n'Roll. Nem só de rock é compreendido este período. Descobri faz relativamente pouco tempo.

Só que o assunto a ser tratado no momento está compreendido no meu segundo ciclo musical, o que vai de dezembro a fevereiro. É quando eu troco os jeans surrados e as camisetas pretas pelo terno de linho branco e o chapéu panamá (isso é só modo de dizer, ok?). Carnaval, minha paixão desde os tempos de criança.

Carnaval é uma festa democrática. Esse feriadão de uma semana permite que gregos, troianos, cristãos, pagãos, ricos, pobres, negros, índios, brancos, gente de todo tipo tenha liberdade pra fazer o que quiser, ou pra não fazer. Tem gente que adora axé (detesto!!!), tem quem goste de bailes e carnaval de rua (odeio!!!), há os que ouvem até funk (não suporto!!!), os que se amarram em viajar (nem pensar!!!) e até os que preferem tirar esses benditos dias pra descansar e meditar sobre a vida (bela época pra isso, hein...).

"P*%&¨rra, Leonardo!!! Você gosta mesmo de Carnaval????"
Calma, pequeno gafanhoto. Ainda não cheguei lá. Depois de muito sofrer e muito me estressar, descobri que meu Carnaval só vale por uma coisa. E olha que eu demorei pra perceber algo tão óbvio. O melhor das festa são os desfiles das escolas de samba \o/

Pode me xingar, me chamar de idiota por gostar de uma festa antiquada, brega, que agride a moral e os bons costumes hehehehe
Acontece que não dá pra ficar parado quando a bateria começa a festa e é realmente emocionante ver ver mais de quatro mil componentes dando o suor por uma escola.

Por isso esse ano eu vou fazer algo diferente de todos os outros carnavais. Eu já viajei, já fui em carnaval de rua, já fiz retiro espiritual e o caramba a quatro. Foi tudo uma porcaria. Por isso, do alto dos meus 19 anos de experiência, resovi largar essa vida e cair no samba: vou desfilar na Beija-Flor de Nilópolis XD

Estou indo aos ensaios desde novembro. A sorte é que eu não preciso sambar hehehehe. Se você não for passista, tem que "evoluir". Evoluir significa pular e cantar o samba XD. E olha que, pra minha desenvoltura motora, até que eu tenho evoluído bem.

Mas minha vida carnavalesca não se resume a Beija-Flor. Como de praxe, todos os anos eu ouço e decoro os sambas de todas as escolas. Tudo porque detesto assistir a um desfile e não saber cantar o samba da escola. Qual o problema nisso? ¬¬
A safra desse ano tá mais ou menos, com três sambas muito bons, dois bem fraquinhos e o resto marca presença.

Sobre os desfiles, só posso dizer que a disputa deve ser ainda mais acirrada que nos anos anteriores. A maioria das escolas se profissionalizou ainda mais e quase todas tem adotado o "padrão Beija-Flor" de ensaios (Com o perdão às co-irmãs, a "Soberana" ainda dá um banho nesse quesito. E olha que eu torço pra Mocidade). Apontar favoritas é muito difícil, só arrisco a Beija-Flor, porque é sempre favorita. Todas as outras têm suas chances. Só não vão ter O Lerdo pra integrar seus quadros.


O Lerdo prometeu desfilar na bateria num ano próximo. Não se enganem com a foto, será como instrumentista mesmo.

E Você? Conspire-se e caia na folia!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Mudando de assunto...

E falando de cinema.


Ontem eu assisti meu primeiro filme de 2008: Jackie Brown (1997). Além de ter começado o ano muito bem cinematograficamente, de quebra, completei a filmografia do Quentin Tarantino. Ok, não é difícil, são apenas 6 filmes [se descontarmos sua participação em O Grande Hotel (1995) e Sin City (2005)], mas digamos que, para mim, foi um mérito e bastante enriquecedor.

Enriquecedor talvez não seja o que melhor define assistir a um filme desse diretor/roteirista, que tem um filme anunciado para 2009
[o qual eu verei no cinema, claro!], mais uma vez com Tim Roth e Michael Madsen; alucinante, louco, empolgante e adjetivos semelhantes sejam as palavras ideais. Isso porque Tarantino não é comum, não é normal. É um diretor inventivo, o qual tem em suas obras diversas influências, mas que não deixa de ser autoral e injerir suas peculiaridades em seus trabalhos. Afinal, nem precisa estar muito atento para notar que um filme de Quentin Tarantino é um filme de Quentin Tarantino.

E Jackie Brown é mais um desses filmes, só que com um Tarantino mais contido. Os demorados diálogos e longos monólogos estão lá, mas não tão longos, nem tão demorados e nem tão "inúteis" e engraçados como a conversa sobre "Like a Virgin" de Cães de Aluguel (1992) ou sobre os sanduíches do Mc Donald's de Pulp Fiction (1994); a narrativa é quase linear, estando distante do quebra-cabeça temporal criado em Kill Bill (2003/2004) e Pulp Fiction; a violência é quase inexistente se comparada com a de seus trabalhos anteriores. Já a trilha sonora continua um atrativo à parte. E um close em pés femininos também está no pacote.

Com uma referência a A primeira noite de um homem (1967) nos créditos iniciais [e eu adorei, já que adoro o filme do Nichols] e planos seqüências típicos do diretor, Jackie Brown só é um filme menor no meio de filmes gigantes - o que, nesse caso, significa dizer que é muito bom.

Agora, falando de anime...


Ontem também assisti meu primeiro anime de 2008 [quero dizer: o primeiro anime que terminei de assistir em 2008 xD]: Romeo X Juliet. Como qualquer um percebe, é um anime inspirado na obra de Shakespeare. Na verdade, parece ser vagamente inspirado.


Ainda não li a obra original [só comecei e não estou gostando nada da linguagem], mas fica evidente o quanto o autor do anime inseriu novos elementos na história, como por exemplo: Romeu tem um pegasus como meio de transporte e Juliet é um alter ego de um justiceiro que ajuda a população pobre de Neo Verona.

A história é desenvolvida em 24 episódios e destes, pouquíssimos são chatos. Há muitas cenas de duelo de espadas, batalhas e todas empolgam. O problema maior do anime é o rumo tomado pela história - o roteirista viajou! - e eu, simplesmente, odeio personagens que mudam de caráter em seu último momento na trama - ainda assim, o episódio final é lindo T_T. [Não dá pra falar mais claro, porque senão vira spoiler.] Entretanto, no geral, é um belo e excelente anime. Recomendadíssimo.

Informações:
- Jackie Brown no IMDB
- Romeo X Juliet no AniDB

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Um início um tanto quanto melancólico

Ô, vida irônica! Hoje, 01 de janeiro de 2008, às 7h36, mudando de canal, deparo-me com a reprise do evento Red Bull Air Race. Esse que foi um dos iniciadores do que aconteceu na virada 2007/2008.

Vocês me perguntam "O que aconteceu?" e eu lhes respondo que foi algo que eu imaginava que aconteceria bem mais tarde no seio da Conspiração: nós brigamos. Por quê? Não sei a resposta correta e nem sei se existe.

Ciúme? Egoísmo? Intolerância? Despreocupação? Revelação de mágoas passadas consideradas resolvidas? Não sei, não sei mesmo. Culpados? Nós mesmos.

Desejávamos que essa virada marcasse nossas vidas, e conseguimos: amigos ausentes e distanciamento glacial. Não queríamos que fosse assim, mas como dizem, "cuidado com o que você deseja, pois pode se realizar". Alcançamos o nosso objetivo.

Não fiquemos lamentando o que aconteceu (até porque essa não é minha intenção). Devemos refletir. Isso servirá para nos fazer crescer como pessoas e como amigos. Nós ajudará a ver que amizades são presentes raros e que devemos fazer o máximo para preservá-la.

Acalmem-se!!! Não terminaremos por algo tão pequeno ( *assim espero* ). Simplesmente percebemos que todos têm seus limites mas que isso não significa que nos amemos ou nos consideremos menos por discussões. Como disse uma vez A Interesseira, "relacionamentos são suicidas" pois às vezes esquecemos do outro para satisfazer nossos desejos e não lembramos que amizade é uma via de mão dupla.

Conversaremos e resolveremos nossos conflitos. Já passamos por um desafio e em 2008 passaremos por outro maior. Sabemos o quanto significamos para cada um por isso não devemos nos abater por tão pouco. Brigas são necessárias, sem elas seríamos apenas um grupo de alienados que pensa que tudo é lindo e perfeito.

Somos humanos. Temos defeito, qualidades, limites, imperfeições, vontades, e assim devemos nos encarar daqui para frente.